terça-feira, 9 de abril de 2013

Novo quadro iremos relembra varios nomes da tv e da musica. Você se lembra?


Sérgio Morais Sampaio
 13/4/1947 Cachoeiro de Itapemirim, ES
 15/5/1994 Rio de Janeiro, RJ


Biografia

Filho de Raul Gonçalves Sampaio, fabricante de tamancos, compositor e maestro, e de Maria de Lourdes Morais, professora primária. Primo de Raul Sampaio Cocco (ex-integrante do Trio de Ouro e autor de sucessos como 'Quem eu quero não me quer' e 'Meu pequeno Cachoeiro', sucesso de Roberto Carlos).
Cresceu em meio musical, povoado de partituras e instrumentos, devido à atuação do pai como regente diletante de várias bandas de música em Cachoeiro de Itapemirim.
Aos 16 anos, presenciou o pai compondo "Cala a boca, Zebedeu", música que viria a gravar, com grande sucesso, anos depois.
Adolescente, trabalhou, ouvindo muito rádio, na sapataria do pai e tornou-se um aficionado pela programação do rádio, tendo em Orlando Silva, Nélson Gonçalves e Sílvio Caldas seus primeiros ídolos, bem como os locutores Luiz Jatobá e Saint-Clair Lopes, cujo estilo esforçava-se em assimilar em imitações caseiras, o que acabou lhe valendo, aos 16 anos, a aprovação em um teste para locutor da ZYL-9, Rádio Cachoeiro. No rádio, aprimorou-se no ofício de locutor, aumentou sua cultura musical e desenvolveu o hábito, diário, de ler todos os jornais, o que o acompanharia pelo resto da vida. Ao receber o primeiro ordenado, saiu de casa e foi morar em uma república de estudantes, no centro da cidade. Apesar de ter um pai maestro, não se interessou por uma educação musical formal, iniciando-se ao violão com dois primos seresteiros, que lhe ensinaram os primeiros acordes. Tão logo aprendeu a tocar alguns boleros, passou a acompanhá-los nos fins de semana.
Em 1964, passou por um período de experiência na Rádio Relógio Federal, do Rio de Janeiro, ficando hospedado em casa de parentes, no subúrbio. Quatro meses depois, retornou a Cachoeiro de Itapemirim.
No ano de 1967, novamente na ZYl-9, atuou como locutor comercial, redator de jornais falado e assistente de produção em programa de calouros. Passou, também, a apresentar um programa nas tardes de sábado. No final daquele ano, viajou, novamente, para o Rio de Janeiro, a princípio disposto a se estabelecer como radialista, para, posteriormente, tentar a sorte como cantor-compositor.
Em 1974, casou-se com a capixaba de Mimoso do Sul, Maria Verônica Martins, e retirou-se, por algum tempo, da cena artística. Separado da primeira esposa, voltou a enfrentar problemas de saúde, contraindo uma pancreatite crônica, em fins dos anos 70.
No ano de 1981, casou-se, pela segunda vez, com a arquiteta carioca Ângela Breitschaft, com quem teve um filho dois anos depois, João Sampaio, afilhado do compositor Xangai. Em 1986, separou-se outra vez e retornou à casa dos pais em sua cidade natal. No ano seguinte, voltou para o Rio de Janeiro. Morou com amigos, como o poeta Sergio Natureza.
No início da década de 1990, levado por Xangai, apresentou-se na Bahia, quando conheceu a produtora de shows Regina Pedreira, com quem passou a viver, em uma casa em Itapuã. Com a saúde abalada por constantes crises de pancreatite, viu-se obrigado a uma reformulação em seus hábitos, reduzindo, paulatinamente, o consumo de álcool até abandoná-lo, inteiramente, por volta de 1993.
Em abril de 1994, acometido de uma crise de pancreatite, foi internado no Hospital IV Centenário, no bairro carioca de Santa Tereza, onde faleceu. Foi sepultado no Cemitério São João Batista, em Botafogo, no Rio de Janeiro.
Em 2009 foi lançada pela Editora Língua Geral mais uma biografia sobre o compositor, desta vez escrita pelo poeta e professor da PUC-Rio Paulo Henriques Britto. Também com o título "Eu quero é botar meu bloco na rua", o livro fez parte da coleção "Língua Cantada", do Núcleo de Estudos Muiscais do CESAP-Ucam (Universidade Cândido Mendes) dirigido pela professora e pesquisadora de MPB Santuza Cambraia Naves


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